Somos todos iguais (ou não?)

Realmente vivemos num mundo onde a imagem que se vê é tão ou mais importante do que as próprias pessoas e seus sentimentos.
Aprendemos a amar pelos gestos e pelo caráter de cada um, independentemente daquilo que a pessoa nos “é” quando a vemos.
Infelizmente, a maioria não é assim, e apenas incorporam a seu meio aquele cuja beleza ou interesse fala mais alto do que aquilo que os compõem deveras.
E daí vem um pensamento que diz: Se as coisas foram feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas, por que se usam as pessoas e amam as coisas?
A hipocrisia e toda a sujeira em que vivemos faz da cabeça dos mais fracos, alvo fácil para se “instalar novos conceitos”, esses chamados de imagem. Devemos amar aqueles que são belos e nos afastar daqueles julgados feios? E onde estão os sentimentos?
Se amarmos os feios seremos julgados interesseiros? Duvidam da nossa índole como ser humano e ainda nos consideram “amigos”.
Aprendi com os meus erros que temos que valorizar cada criatura, independente de seus “defeitos”. Aprendi a amar a cada um pelo que se é, e não pelo que se vê. E se ainda assim os que me julgarem pelas minhas atitudes, considerem-se excluídos de minha parte, pois podem até ser belos por fora, mas não o possuem no seu interior.
E a cada um deles que duvidam de minhas atitudes, posso dizer somente uma coisa:

Olhem para dentro de vocês e busquem algo belo que ainda possa existir, mas enquanto amarem aquilo que os olhos podem ver mas não podem “enxergar”, estarão isentos de uma grande dádiva chamada Amor.